quinta-feira, 16 de maio de 2013

Pesquisa de auto-imagem, i am changing










 Pesquisa de auto-imagem, i am changing.
maquiagem eu, fotos eu, tratamento de imagens eu, eu eu eueu bateu voltou refletiu algo está mudando, algo está acontecendo/MITOSE:ofereço em sacrifício à hécate todo o conteúdo citoplasmático em mim, em minhas células,que querem estribuchar em magia! Hoje danço sozinhx. Minha chaleira borbulha um carimbó.
Tragédias gregas em vazos de barro adornados e pintados somente para serem quebrados


e


refeitos



Trilha sonora para esse post:

terça-feira, 14 de maio de 2013

Sobre morte, fuga e deuses surgidos da máquina ἀπὸ μηχανῆς θεός"



Medeia - Lars Von Trier


Diamanda Gallas cantando Oh Death

TRANSE PARA MATAR

A noção de Deus ex machina também pode ser aplicada a uma revelação dentro de uma história vivida por um personagem, que envolva realizações pessoais complicadas, às vezes perigosas ou mundanas

(WIKI)

ἀπὸ μηχανῆς θεός



sexta-feira, 3 de maio de 2013

respeito à obra - baculejo nela - academia paranaense de #MOFO

Guilherme Marks, Stéfano Belo, Danielle Campos/Daniela Passarinho (diretora) e Ricardo Nolasco. Elenco Original de “Medéia, um espetáculo transgênero, vingativo e gotejante”
Certa feita uma professora expulsou a mim e a amigos da disciplina dela na universidade por conta de conflitos estéticos provenientes de discussões sobre a transubstanciação de uma obra clássica.
Em outras palavras, ela quis dizer que quem transubstancia rouba, desrespeita, pisa em cima e peida na farofa.

Stéfano Belo e Ricardo Nolasco em cena de “Medéia, um espetáculo transgênero, vingativo e gotejante”
"As duas cabeças uma só faziam…"


A única vontade que eu tenho é de dizer a ela:
"Conversa com Paulo Pontes, Chico Buarque e Bibi Ferreira, mamacita!"

                                         
Bibi dando o textão "Veneno" de Chico Buarque e Paulo Pontes - excerto de "Gota D'água" , uma óbvia transubstanciação de um clássico. 


Trilha sonora desse post:



Bisoux,


Medéia em solo é um blog que acontece como ferramenta de registro, canal de interferências e troca de informações e vivências ligadas ao processo artístico de transubstanciação de um cânone clássico em um solo performático.
Depois de quase um ano comendo e regurgitando e comendo novamente a Medéia de Eurípedes até que esta não pudesse mais ser distinguida da que nascia da necessidade das minhas entranhas, sendo íntimo dela, me autorizando a criar independente de quão intocáveis os velhOs arquitetOs do enfado acreditem que devam ser os clássicos - mostro a trajetória que segui e também onde me encontro no processo e que aqui compartilho em fotos, vídeos, imagens de pesquisa iconográfica, músicas, escritos, feitiços e amor, louco amor.

Hoje a bruxa está sob a sombra do jatobá. O ar rarefeito e a cor do céu sugerem desgraça


e solidão.


O clima é de despedida.

Pierre et Gilles (from google images)




terça-feira, 30 de abril de 2013

Medéia sobre o seu cavalo

 Uma dança desmedida (Foto: Angelo Luz)
Medéia vem dançando uma dança de guerra na solidão do útero que deixei de possuir. Dentro do meu útero há uma torre, essa é Medéia – nuvens pesadas no céu que anunciam desgraça – malditos miomas que teimam em vibrar, a torre cai. Tudo é um amontoado que restou infértil, com dentes apinhados, espadas em riste e pelos, dos mais grossos.
Seus gritos de histeria vão certeiros na base da manipulação arquetípica do patriarcado. Não é mulher, não é homem, não é mãe, é devoradorx.




Foto tirada durante a Colômbia de Férias, da Casa Selvática- 2012 na oficina de Estética do          Desbunde, ministrada por Ricardo Nolasco. 



A foto é registro de Angelo Luz para uma dança xamânica em frente a Paróquia do Imaculado Coração de Maria, no Rebouças, feita por Stéfano Belo em sua primeira mostra de processo da pesquisa.
Nessa ocasião a rua Nunes Machado foi tomada por artistas que exibiam suas pesquisas em performance, mas tiveram durante as suas ações a interferência da polícia (O falo opressor da vez - Creonte/Jasão).
O acontecimento foi registrado pelo artista Angelo Luz e se encontra no documentário "O desejo e as margens do poder" (Funarte, 2012)